quinta-feira, 12 de julho de 2012

Casulo


Como a minha própria pasta de arquivos
Do meu computador diz:
“Para libertar a minha própria vida”

Atravessar a rua sozinha
Comprar sorvete sozinha
Vestir minha roupa sozinha

Cuidar de mim!!
Viver por mim!!

(um tanto quanto assustador, não?)

Abrir meu casulinho e bater asas...
Ba- ter asas...
Ba-ter asas...
Vo-ar...

Sempre tive seu rosto para olhar quando
Virasse-me de costas
De frente
Dos lados
Ao meu redor

Meu casulo me protegia! Esquentava-me,
Cuidava de mim!

Eu quero meu casulo de volta, volta casulo, volta...
Casulo não volta...
Casulo não pode voltar...
(não é o certo)

“Eu entendo...”
(quem sabe daqui um minuto, um mês, ou mil anos)


Mas a questão é: Só saímos dele, quando chegar à hora certa
Quando tivermos feito o que deveria ser feito
Quando a transformação estiver completa!

Talvez essa hora,
Tenha chegado

E por mais que eu tente evitar
Não querendo mudar

Tento entender que talvez minha missão ali esteja completa
Não a mais o que ser feito

Minha missão agora é sair do casulo
E,
Sorrir sozinha

Fazer acontecer
A minha metamorfose.

(mesmo que seja ambulante)

Mas de uma coisa eu sei:
O meu casulo, era o meu rumo.



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