Como a minha própria pasta de arquivos
Do meu computador diz:
“Para libertar a minha própria vida”
Atravessar a rua sozinha
Comprar sorvete sozinha
Vestir minha roupa sozinha
Cuidar de mim!!
Viver por mim!!
(um tanto quanto assustador, não?)
Abrir meu casulinho e bater asas...
Ba- ter asas...
Ba-ter asas...
Vo-ar...
Sempre tive seu rosto para olhar quando
Virasse-me de costas
De frente
Dos lados
Ao meu redor
Meu casulo me protegia! Esquentava-me,
Cuidava de mim!
Eu quero meu casulo de volta, volta casulo, volta...
Casulo não volta...
Casulo não pode voltar...
(não é o certo)
“Eu entendo...”
(quem sabe daqui um minuto, um mês, ou mil anos)
Mas a questão é: Só saímos dele, quando chegar à hora certa
Quando tivermos feito o que deveria ser feito
Quando a transformação estiver completa!
Talvez essa hora,
Tenha chegado
E por mais que eu tente evitar
Não querendo mudar
Tento entender que talvez minha missão ali esteja completa
Não a mais o que ser feito
Minha missão agora é sair do casulo
E,
Sorrir sozinha
Fazer acontecer
A minha metamorfose.
(mesmo que seja ambulante)
Mas de uma coisa eu sei:
O meu casulo, era o meu rumo.
Mas de uma coisa eu sei:
O meu casulo, era o meu rumo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário